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Custos ao contratar funcionário: entenda quanto sua empresa realmente gasta ao registrar um colaborador

Custos ao contratar funcionário entenda quanto sua empresa realmente gasta ao registrar um colaborador

Custos ao contratar funcionário: entenda quanto sua empresa realmente gasta ao registrar um colaborador

Muitos empresários acreditam que contratar alguém significa apenas pagar o salário combinado. No entanto, os custos ao contratar funcionário envolvem encargos, benefícios obrigatórios, provisões e responsabilidades legais que impactam diretamente o caixa da empresa.

Quando esses custos são desconhecidos ou mal calculados, o empresário corre o risco de contratar acima de sua capacidade financeira, acumulando passivos trabalhistas e dificuldades na gestão da folha.

Neste artigo, vamos detalhar cada custo envolvido — de forma clara e objetiva — para que você tome decisões mais seguras na sua empresa.


O salário é apenas uma parte dos custos ao contratar funcionário

Ao analisar os custos ao contratar funcionário, o primeiro ponto é entender que o salário contratual não representa o valor total desembolsado pela empresa.

Além do salário, existem encargos e obrigações legais que aumentam o custo real do colaborador, como FGTS, INSS patronal (para empresas não enquadradas no Simples), provisionamento do 13º, férias e eventuais benefícios.

Esse cenário exige planejamento financeiro e acompanhamento próximo da contabilidade, evitando surpresas no fluxo de caixa e mantendo a operação saudável.


Encargos obrigatórios que compõem o custo da contratação

Os encargos fazem parte dos custos ao contratar funcionário e variam conforme o regime tributário da empresa.

Os principais encargos são:

  • FGTS (8%) sobre o salário bruto;
  • INSS patronal (20%) para empresas do Lucro Presumido/Real;
  • RAT (1% a 3%) conforme atividade da empresa;
  • Sistema S (até 5,8%), dependendo do enquadramento tributário.

Empresas do Simples Nacional possuem redução significativa desses percentuais, mas continuam responsáveis pelo FGTS e demais obrigações trabalhistas.


Benefícios obrigatórios e opcionais entram no cálculo

Muitos empresários não percebem que benefícios também fazem parte dos custos ao contratar funcionário.

Benefícios obrigatórios:

  • Vale-transporte (com desconto de 6% do salário do empregado);
  • Depósito do FGTS;
  • Descanso semanal remunerado (DSR).

Benefícios opcionais (mas comuns):

  • Vale-alimentação ou refeição;
  • Plano de saúde;
  • Bonificações;
  • Vale-combustível;
  • Auxílio-educação.

Mesmo opcionais, esses benefícios ajudam a reter talentos e tornam a vaga mais atrativa — embora aumentem o custo mensal da folha.


Provisões: férias, 13º salário e rescisões

Entre os custos ao contratar funcionário, poucos são tão ignorados quanto as provisões legais.

Provisões que devem ser calculadas mensalmente:

  • 13º salário (1/12 por mês trabalhado);
  • Férias (1/12 por mês trabalhado);
  • Adicional de 1/3 constitucional de férias;
  • Multa rescisória do FGTS (40%), quando aplicável.

Empresas que não provisionam se surpreendem no final do ano ou no momento da rescisão. Isso compromete o caixa — principalmente em negócios pequenos. Uma boa contabilidade evita esse problema gerenciando tudo mês a mês.


Custos ao contratar funcionário no Simples, Presumido e Real: diferenças importantes

O regime tributário influencia significativamente nos custos ao contratar funcionário.

🔹 Simples Nacional
Encargos reduzidos, sem INSS patronal na maioria das atividades. Excelente para pequenas empresas.

🔹 Lucro Presumido e Lucro Real
Incidem INSS patronal (20%), Sistema S, RAT e demais contribuições. O custo de folha aumenta e exige cálculo mais detalhado.

Por isso, antes de contratar, é essencial analisar não apenas a necessidade do cargo, mas também o impacto no regime tributário da empresa.


Como calcular o custo total de um funcionário antes de contratar

Para calcular corretamente os custos ao contratar funcionário, o empresário deve considerar:

  • Salário bruto;
  • Encargos;
  • Provisões;
  • Benefícios;
  • Riscos trabalhistas futuros.

Exemplo simples:
Um funcionário com salário de R$ 2.000 pode custar entre R$ 2.600 e R$ 3.400 para a empresa — dependendo do regime tributário e dos benefícios oferecidos.

Ter clareza dos valores evita contratações equivocadas, excesso de custos e problemas financeiros. A contabilidade consultiva da EMCONT ajuda o empresário a entender seus custos reais antes de tomar qualquer decisão estratégica.


📘 Link de referência oficial

Simulador de custos do trabalhador — Gov.br:


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